São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995 |
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'Foi tudo um mal-entendido'
ROBERTO SAMORA
Segundo ela, o filho foi muito bem educado. Ela disse também que não tem condições de ir aos EUA. Leia a seguir os principais trechos da entrevista concedida à Agência Folha, por telefone. Agência Folha - A senhora acha que ele teria passado a mão no seio da menina? Maria Moreira da Silva - Pela educação do meu filho, acho que tudo foi um mal-entendido. Quando tudo aconteceu, ele nem sabia falar inglês. Ele tem uma formação muito boa. Agência Folha - A senhora queria que ele fosse para os EUA? Maria - Sendo para o bem, você não queria que seu filho fosse? Agência Folha - Está pensando em ir aos EUA para ajudar? Maria - Não. Quem sou eu. Fico com ele só na força do pensamento. Agência Folha - Quantas vezes você falou com ele por telefone? Maria - Umas três ou quatro. Agência Folha - Percebeu alguma mudança? Maria - Não. O carinho e a saudade é tanta que a gente nem percebe. Pela fé que a gente tem, acho que tudo vai dar certo, pela força de Deus. Agência Folha - E se ele for condenado, o que você vai fazer? Maria - Não tenho atitude. Esse meu filho é muito especial, é muito importante para nós. (RS) Texto Anterior: EUA julgam garoto por assédio Próximo Texto: Meninas desaparecem de casa por causa de drogas Índice |
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