São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995 |
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Globo nega ter tido privilégios
FERNANDO MOLICA
O delegado Hélio Luz disse que a informação poderia ter sido passada por policiais que fariam a segurança de Marinho. Para Marinho, seria "inconcebível" utilizar esse recurso. Segundo ele, uma situação como essa prejudicaria não só a Globo, mas outras TVs. Evandro Carlos de Andrade, diretor da Central Globo de Jornalismo, disse ontem que Luz confirmara no sábado a libertação. Em fax à Folha, ele negou privilégios à emissora. "A menos que Luz assim considere a confirmação feita por ele, em seu celular", disse. Luz afirmou que sua versão poderia ser checada se a Globo dissesse quem teria falado com ele. De manhã, ele afirmara que a informação poderia ter sido passada por um piloto de helicóptero da Polícia Civil que presta serviço à Globo. Para Andrade, o piloto só pode ter uma relação com o caso: o fato de ter sobrevoado o suposto cativeiro por ordem da redação. A notícia da libertação foi divulgada pela Globo na tarde de sábado e, depois, desmentida. Domingo, em nota, a Globo disse que soube do suposto local do cativeiro pelo rádio da polícia e que confirmou a informação com Luz. Texto Anterior: 'Polícia não pode largar caso a pedido de parentes' Próximo Texto: Santos faz reconstrução do passado Índice |
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