São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995 |
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'Polícia não pode largar caso a pedido de parentes'
RONI LIMA
O advogado admite a hipótese de a polícia sair de um caso se achar "ultraconveniente para salvar a vida do sequestrado". Mas essa decisão, segundo ele, tem que ser da polícia. Moraes Filho lembrou o que chama "de o outro lado da medalha": a família de um sequestrado também tem direito de não passar dados à polícia, se achar que é a melhor forma de proteger o sequestrado. "A família não está cometendo infração penal ao se recusar a colaborar com a polícia", disse o advogado. Ele falou à Folha a respeito da decisão do chefe de Polícia Civil, Hélio Luz, de se recusar a atender apelo da família do estudante Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho para que a polícia se retire do caso. (RL) Texto Anterior: Acusado aponta nome de detetive Próximo Texto: Globo nega ter tido privilégios Índice |
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