São Paulo, quarta-feira, 1 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Traficante divide cela
GEORGE ALONSO
Ela divide o espaço com uma detenta, de 50 anos, condenada a quatro anos de prisão por tráfico de drogas. A cela está no pavilhão 2, onde ficam as presas recém-chegadas. O presídio tem quatro prédios. O cubículo tem duas camas de concreto, com colchão, janela e banheiro (privada, pia e chuveiro) separado por uma mureta. Uma vigia na porta de ferro permite observação pela carcereira. Diolinda diz que pouco sai da cela e que a outra detenta quase não fica no local. Apesar de ter dormido "só uns 30 minutos" desde a prisão anteontem, Diolinda não aparentava cansaço. Em alguns instantes, chegou a soltar seu largo sorriso. Chegou ao presídio às 4h. Detida em casa em Teodoro Sampaio, passou por Presidente Prudente e Marília. A viagem foi de carro. No Carandiru, foi para uma cela de inclusão, "muita fria". "Parecia que tinham ligado dez ar-condicionados." O outro sem-terra preso, Márcio Barreto, está no Centro de Observação Criminológica, no Carandiru. Texto Anterior: Justiça serve aos fazendeiros, diz sem-terra Próximo Texto: Juiz diz que se baseou na lei para coibir excessos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |