São Paulo, quarta-feira, 1 de novembro de 1995
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Secretaria diz que ainda faltam equipamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, as ambulâncias e os ônibus não estão sendo usados porque ainda não foram instalados os sistemas de oxigênio para os pacientes.
Ainda segundo a assessoria, essa instalação demora porque é necessário realizar uma licitação pública para comprar o equipamento.
A reportagem da Folha procurou o secretário da Saúde, Getúlio Hanashiro, na segunda-feira e na terça-feira, mas ele não quis se pronunciar sobre o assunto.
Segundo o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Luiz Henrique Gonçalvez, sua entidade encontrou ambulâncias desativadas em uma inspeção feita no último dia 24 na região de Saúde de Pirituba (zona oeste da capital).
Ainda segundo Gonçalvez, o CRM está estudando quais medidas tomará em relação aos problemas detectados nessa vistoria.
A diretora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde, Denise Motta Dau, afirma que a falta de ambulâncias na rede municipal é "muito grande".
Segundo ela, a avaliação de seu sindicato é que a situação da rede municipal é precária. "Essa situação piora ainda mais com o fato de a prefeitura possuir equipamentos e não usar."
O PAS foi aprovado na Câmara Municipal no mês passado e sua implantação deve começar a ocorrer nos próximos dias, com a assinatura dos primeiros convênios com as cooperativas de médicos.
Até agora, foram assinados apenas "protocolos de intenções" entre grupos de médicos que apóiam a idéia e a prefeitura.
Essas cooperativas, que também serão formadas por funcionários, vão gerir os hospitais e postos de saúde da prefeitura, que pagará R$ 10,00 por mês por paciente cadastrado em uma dessas unidades.
O prefeito Paulo Maluf costuma dizer que o PAS é o "plano de saúde do pobre".

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