São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
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Sarney e Maluf dizem que apóiam reeleição
GILBERTO DIMENSTEIN
A Folha divulgou anteontem que o presidente Fernando Henrique Cardoso encarregou o ministro Sérgio Motta de articular a aprovação de emenda constitucional que autorize a reeleição. Sarney acredita, no entanto, que a questão não deve ser votada agora. Segundo o presidente do Senado, a pauta da reforma constitucional está muito carregada. Segundo Sarney, o mandato de quatro anos é muito curto. Maluf disse que precisa de "mais quatro anos para concluir as obras que iniciou durante sua gestão. Garantiu portanto que, se a lei permitir, será candidato. Ele chamou de "casuísmo deixar a votação para 1997, proposta lançada publicamente pelo senador Antônio Carlos Magalhães, também em Nova York, e aceita pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. "Ou é todo mundo (prefeitos e governadores), ou não é para ninguém, disse, em tom de ameaça. O PPB, seu partido, tem 84 parlamentares. "Eu pessoalmente tenho bom contato com pelos menos 250 deputados e senadores, disse, insinuando que usaria tal prestígio para evitar o "casuísmo. Afirmou que, se reeleito, não disputaria a Presidência -promessa que costuma fazer. Na sucessão passada, por pouco não saiu candidato ao Planalto. Só não saiu porque enfrentou reação de amigos, familiares e eleitores. Maluf e Sarney estiveram em em Nova York para participar de homenagem ao empresário José Ermírio de Moraes. LEIA MAIS sobre a homenagem à pág. 2-8 Texto Anterior: PDT perde seus 5 deputados para o PSDB Próximo Texto: Itamar vai a inauguração em Juiz de Fora Índice |
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