São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995
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Bebê morre soterrado no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

Deslizamentos de terra, ruas alagadas e desabamentos de barracos foram o saldo de várias horas de chuvas intensas no Rio de Janeiro, ontem. Um bebê morreu e uma mulher teve fratura no braço.
Chove na cidade desde sábado passado, mas o Instituto de Meteorologia prevê uma melhora do tempo no Estado a partir de hoje -podendo haver sol amanhã.
Até o final da tarde de ontem, a Defesa Civil do Rio havia registrado 92 ocorrências -a maior parte de pequenos deslizamentos. Em alguns pontos, os acidentes foram maiores. Na noite de anteontem, desabou um muro sobre três barracos da favela Parque Columbia, na Pavuna (zona norte). O bebê Renato Augusto, 1, morreu soterrado.
Na manhã de ontem, desabaram 20 toneladas de terra e pedras sobre a avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado (zona sul), obrigando a Prefeitura do Rio a interditar meia pista. Não houve feridos.
Na favela do final da rua Bom Jardim, em Cordovil (zona norte), Rosângela Costa, 28, fraturou o braço quando sua casa desabou parcialmente. O marido e o filho nada sofreram. Na Penha (zona norte), uma pedra rolou sobre um barraco. Não houve vítimas.

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