São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
Próximo Texto |
Índice
Cemitérios do mundo são cenários do culto à saudade pelos nossos mortos
VINICIUS TORRES FREIRE
Eles têm monumentos por toda parte e visitantes um tanto perdidos. Têm grupos de jovens mochileiros fazendo barulho diante da melhor escultura do século 19 e começo do 20 -há uma e outra obra de Rodin por lá. Mas não faltam símbolos da história do século passado -num dos muros do Père-Lachaise foram fuzilados os últimos revolucionários da Comuna de Paris (1871). No Père-Lachaise, o sino toca nos últimos 15 minutos permitidos para a visita. É a hora em que gralhas gritam, fundo sonoro adequado, tanto mais se você visitou os túmulos de Abelardo e Heloísa, amantes do século 12. Na saída, fãs do cantor Jim Morrison trazem o visitante de volta ao mundo dos vivos, no bulevar Ménilmontant. Os jovens, que fazem do túmulo do cantor o mais visitado, saem às risadas e grafitando tumbas vizinhas. LEIA MAIS Sobre cemitérios do mundo nas págs. 6-2 a 6-9. Próximo Texto: Morte lembra o horror do fim Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |