São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
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Túmulo de R.L. Stevenson fica em monte da Polinésia
SILVIO CIOFFI
Esteve no Havaí, onde se tornou grande amigo do rei Kalakaua, e empreendeu viagens por arquipélagos longínquos, onde a escrita não era conhecida e a antropofagia era manifestação literal nada literária. Numa dessas viagens, em 1889, Stevenson e sua mulher estiveram em Apia, nas ilhas Samoa, e decidiram comprar terras em Vailima, na atual Samoa Ocidental. Já famoso e conhecido pelas iniciais, RLS se tornou um deus vivo para os samoanos que, ainda hoje, o reverenciam como um "Tusitala", ou contador de histórias. Stevenson dedicou os últimos anos de sua vida ao trabalho literário e à defesa dos direitos dos samoanos, postos em xeque pelas grandes potências mundiais. Construiu também, na base do monte Vaea, em Vailima, uma casa confortável e uma piscina. Quando Stevenson morreu, em 3 de dezembro de 1894, os nativos o enterram no alto do monte Vaea atendendo a seu último desejo. Texto Anterior: Highgate retrata o fim do comunismo Próximo Texto: LÊNIN Índice |
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