São Paulo, sexta-feira, 3 de novembro de 1995 |
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Defesa pode recorrer ao STJ
DA REPORTAGEM LOCAL Depois da primeira derrota na Justiça, o advogado dos sem-terra, Luiz Eduardo Greenhalgh, tenta apressar o julgamento do mérito do pedido de habeas corpus pela Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo.Se sofrer nova derrota na tentativa de libertar Diolinda e Barreto em São Paulo, Greenhalgh pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Ontem, após visitar Diolinda e Barreto, o advogado declarou que, no julgamento do mérito do habeas corpus, ficarão mais claras a imprecisão e a falta de fundamento na decretação das prisões. Segundo Greenhalgh, o inquérito que gerou a prisão diz, por exemplo, que os acusados "têm endereço desconhecido", quando, na verdade, a polícia prendeu Diolinda em casa. Embora diga "respeitar" a decisão da Justiça, Greenhalgh disse ter a sensação de que houve "pressão" para a decretação das prisões no Pontal do Paranapanema. Texto Anterior: PT denunciará caso no exterior Próximo Texto: Demissão no Incra pode gerar novo atrito Índice |
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