São Paulo, sexta-feira, 3 de novembro de 1995 |
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Marcas travam guerra por clubes argentinos
DENISE CHRISPIM MARIN
O Grupo Gatic -detentor das marcas Adidas, Umbro e Le Coq Sportif- por enquanto mantém vantagem neste mercado. A Adidas deverá desembolsar US$ 1,8 milhão ao River Plate pelos dois anos em que os jogadores do time vestirão uniformes da marca. Outros cinco grandes clubes mantêm contrato com a Adidas para fornecimento de toda a indumentária -além de seis da segunda divisão. A empresa também fornece chuteiras para 200 jogadores. A Nike, marca do Grupo Alpargatas, está disposta a pagar US$ 10 milhões ao Boca Juniors por um contrato de cinco anos, a iniciar-se em outubro de 1996. Por enquanto, a Nike mantém apenas contratos individuais com 35 jogadores. O goleiro Navarro Montoya, do Boca Juniors, acaba de exigir US$ 5.000 mensais para usar a chuteira da marca. Segundo a Folha apurou, em geral, os jogadores de primeira linha exigem cerca de US$ 3.000 por mês para usar uma determinada chuteira. A empresa brasileira Penalty acaba de perder espaço na Argentina. Ela rompeu os contratos mantidos com o San Lorenzo -que passou para a Umbro- e com o Rosário Central -que preferiu a Le Coq Sportif. Segundo presidente do San Lorenzo, Fernando Miele, 46, a Penalty não cumpriu com o contrato e deixou de pagar US$ 350 mil. Texto Anterior: Caniggia volta para a Argentina com a mulher; Flamengo vence e joga semifinal com Cruzeiro; Chilavert recusa uma entrevista junto a rival; Seleção estréia contra Peru no Pré-Olímpico; Chile e Paraguai são sedes de campeonatos Próximo Texto: NBA amplia fronteira com início da 50ª temporada Índice |
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