São Paulo, sexta-feira, 3 de novembro de 1995 |
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Festival reúne mágicos internacionais
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Onde: Metropolitan (av. Ayrton Senna, 3.000, tel 021/385-0515, Rio) Quando: 3 a 5, 9 a 12, 14 e 15 de novembro, sextas e sábados, às 22h30, domingos e quarta, às 17h, quinta e terça, às 21h30 Sete atrações internacionais trazem o encanto das caixas mágicas infantis e a tecnologia dos efeitos especiais do cinema ao 2º Festival de Mágica, em cartaz no Rio até 15 de novembro. O festival se estende a São Paulo, entre 16 e 19 de novembro, no Olympia. Os números incluem desde vôos no palco até criaturas que desaparecem, passando por homens que engolem fogo e mulheres que reaparecem vivas depois de serem cortadas em pedaços. O italiano Erix Logan, 29, promete tirar de um equipamento que chama de "Caixa Hollywood" imagens vivas da atriz Kim Basinger e do diretor Alfred Hitchcock, com quem conversará no palco. Outras peripécias de Logan: tirar uma mulher do estômago e voar no palco, repetindo à sua moda o número que aprendeu com o mestre David Copperfield. "É o mesmo equipamento de David, mas eu falei com ele e disse que faria do meu jeito. Mais do que o equipamento, importa o clima de sonho do vôo no palco", afirmou o mágico. Logan soube que seria mágico quando ganhou do pai uma caixa mágica, com truques para fazer desaparecer cartas e moedas. Aos 15 anos, estava nas ruas de Brescia, na Itália, trabalhando com grupos de atores ambulantes. O mágico está de mudança para o Canadá, onde será a estrela de um programa de televisão com exibição em emissoras canadenses e americanas. Outra atração do festival é o austríaco Voronin Yevgeniy, que faz de seus shows uma mistura de acrobacia, ginástica, dança e pantomima. Um de seus números mais famosos é "O Domínio Infernal das Orelhas": a situação de um homem que senta para ler um jornal enquanto suas orelhas começam a crescer e se movimentar como asas. O ilusionista Kevin James faz o público ver neve no palco, enquanto Nicholas Night mistura em seu show habilidades de artista gráfico e mágico circense, capaz de comer fogo e dar vida a esculturas. Também se apresentam no festival as duplas Paul e Anja Philippart, Vik e Fabrini e Omar Pasha, com Michele e Ernest Ostrowsk. Texto Anterior: 'Balão Branco' é fábula sobre inocência Próximo Texto: Falta vitalidade ao novo disco de Morissey Índice |
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