São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995
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Lamparinas dão luz ao estilo caipira-oriental

SUZANA CAMARÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

É batata. Nove entre dez revistas estrangeiras sobre decoração recém-chegadas às bancas paulistanas exibem lamparinas em suas páginas. Por que será?
O megadecorador paulista Sig Bergamin tenta responder. "O boom das lamparinas surge como uma substituição natural ao das velas sobre castiçais. Lamparinas oferecem, além de uma luz gostosa, um look meio caipira, meio oriental, que tem tudo a ver com a próxima onda da decoração."
Se o estilo caipira-oriental já é o fator da procura paulistana pelas lamparinas, ainda é cedo para afirmar. Mas que um bando de gente tem ido atrás de seu exemplar, movido a pavio de vela ou querosene, em várias lojas da cidade, lá isso tem.
"A busca por lamparinas aumenta dia a dia aqui na loja. São vários os clientes que as compram, não só para suas casas de praia, campo ou montanha, como também para dar um ar exótico ao terraço, à varanda e também aos ambientes internos de suas residências urbanas." Gerente da loja L'Oeil, Teka Peric faz essa constatação com um adendo. "É engraçado. As lamparinas saem muito como presentes para homem."
Dono de uma minicoleção com dez exemplares, o empresário Raul Dias Leite, 41, confessa que aderiu à luz das lamparinas por motivos de cunho prático. "Eu adoro o clima dado pela luz de velas", diz ele, "mas odeio ter de ficar brigando com o vento, que teima em apagá-las de cinco em cinco minutos". Desde que adotou as lamparinas, Dias Leite jura que nunca mais teve tal problema.

ONDE ENCONTRAR:
A QUERIDINHA: shopping Penha, loja 2.121, tel. 942-9602; DEPÓSITO SANTA FÉ: r. Aspicuelta, 58, Vila Madalena, zona oeste, tel. 211-2270; FLOR DE CACTUS: r. Bela Cintra, 2.365, Jardins, tel. 883-6056; L'OEIL: pça. Benedito Calixto, 182, Pinheiros, tel. 280-6787.

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