São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995 |
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Atacantes tentam recuperar preparo físico
VALMIR STORTI
O atacante Clóvis, recém-contratado, fez exercícios por conta própria durante dois meses -quando não tinha clube. Outro atacante, Fabinho, sofre as consequências de ter ficado parado cinco meses, devido a uma operação no púbis e uma contusão no nervo ciático. "Eles estão sem condições físicas e técnicas. Os problemas são os reflexos e os arranques. Clinicamente, estão bem", afirma o médico do Corinthians, Joaquim Grava. Quando falta ritmo à equipe, a opção é Serginho. Nos últimos três jogos, o reserva substituiu Clóvis duas vezes e Fabinho, uma. Clóvis, 25, confirma as palavras do médico do clube. "O restante do time estava em um ritmo de treino e de jogo diferente do meu. O primeiro jogo foi mais difícil, eu estava preso, sem agilidade. Agora já melhorou." O jogador só não aceita que diga que está fora de forma. "O técnico me tirou no jogo contra o Ceará porque estava mal mesmo, mas não sem fôlego." "Só jogando é que vou me recuperar, por isso procuro não forçar nos treinos para me preservar para os jogos", disse. Fabinho, 29, tenta manter o mesmo ritmo de Clóvis. "Não estou treinando forte como todo o grupo. A comissão técnica me propôs que fizesse esse trabalho. Hoje, tenho que administrar minha contusão, arriscar, porque o time está precisando." "Em um campeonato de segundo semestre é melhor estar bem condicionado. Se for para a contusão voltar, que seja em um jogo, quando nem me lembro dessa possibilidade e dou o máximo". (VS) Texto Anterior: Carlos Roberto vê 'teste final' Próximo Texto: Burro é quem pensa que jogador é burro Índice |
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