São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995
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Compra por telefone traz risco

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

Você usaria o cartão de crédito para fazer compras pela maior rede mundial de micros, a Internet?
Em caso negativo, responda a mais uma pergunta. Você já deu a um vendedor o número de seu cartão por telefone ou fac-símile para fazer alguma compra?
Enquanto os norte-americanos transformaram a segurança em um ponto-chave para solidificar os negócios feitos pela Internet, é bom questionar o perigo de passar dados por telefone para vendedores que trabalham em telemarketing.
O risco é bem maior por um simples motivo: do outro lado da linha pode estar alguém que se empregou em uma empresa somente para colecionar números de cartões para vendê-los a pessoas especializadas em furtos de cartão.
Para furtar pela Internet é preciso ser especializado. Não é qualquer um que pode sair por aí rastreando computadores para descobrir informações como lista de clientes que compram com cartão.
No "informatiquês", essa pessoa é conhecida como "cracker". O "hacker" é menos daninho, pois ele se especializa em invadir computadores alheios pelo prazer de se divertir.

Para ter acesso à Internet, é preciso um computador, um modem para conectar o micro à linha telefônica e entrar em contato com um provedor de acesso, que oferece conexão à rede.

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