São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
 |
|
Texto Anterior |
Índice
Eldorado corta 30% as opções de marcas
FÁTIMA FERNANDES
"Estamos com menos opções de marcas, mas não reduzimos o volume de importação", afirma Humberto Mendes, diretor de mercadorias. Segundo ele, a diretoria do Eldorado está reavaliando as marcas importadas. A tendência é comprar aquelas mais em conta. "Seremos mais seletivos neste ano." No ano passado, nesse período, lembra ele, tudo o que se importava vendia. Hoje, não. Na análise de Humberto Mendes, o consumo caiu entre 5% e 10% neste ano na comparação com o ano passado. A rede de supermercados Sé está no caminho oposto. Isto é, decidiu aumentar a compra de alimentos estrangeiros neste ano. Adriano Gabriel Afonso, gerente de compras, diz que a linha de importados deve representar neste ano 7% do faturamento do Sé. No ano passado, no entanto, participava com 3% no faturamento da empresa. O Sé decidiu buscar lá fora salgadinhos, massas, molhos, cereais, biscoitos, mostardas, maioneses, alimentos infantis, frutas em calda etc. "É que os preços são bastante competitivos porque estamos importando diretamente de fabricantes no exterior", afirma Afonso, da rede Sé. A Casa Santa Luzia também ampliou -em torno de 20%- a compra de alimentos importados neste final de ano, na comparação com igual período de 94. Jorge da Conceição Lopes, sócio-diretor, diz que está importando mais porque a loja está maior e não porque houve aumento de demanda. Texto Anterior: Importados para cozinha têm preços 40% menores Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |