São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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EUA enviam principais líderes a Tel Aviv
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Além de Bill Clinton, os ex-presidentes Jimmy Carter e George Bush, viajaram para Tel Aviv. Os dois principais líderes da oposição, Newt Gingrich, presidente da Câmara, e Bob Dole, líder do Partido Republicano no Senado, também foram convidados por Clinton e viajaram com ele. Oito membros do ministério, três ex-secretários de Estado, a primeira-dama Hillary Clinton e dezenas de líderes da comunidade judaica nos EUA completam a delegação. Nem mesmo o atentado de abril em Oklahoma City, o maior ato terrorista cometido em território norte-americano, foi interpretado de forma tão uníssona pelas lideranças políticas dos EUA como a morte de Rabin. Clinton insinuou que o atentado de Oklahoma podia ter sido o resultado do discurso antigovernamental de seus opositores, os quais acusaram o presidente de ter utilizado a tragédia para se promover. Agora, todos os líderes políticos do país se manifestaram de maneira similar: lamentaram a morte e apelaram para que o processo de paz no Oriente Médio não se interrompa. O secretário de Estado Warren Christopher disse que o governo Clinton vai se dedicar mais do que nunca às causas que inspiraram a vida de Rabin: a segurança de Israel e a paz no Oriente Médio. O reverendo negro Jesse Jackson, que no mês passado participou da Marcha de 1 Milhão de Negros, promovida por uma entidade anti-semita, comparou Rabin a Martin Luther King Jr., o líder pacifista negro morto em 1968. Texto Anterior: Leia trechos do último discurso Próximo Texto: REPERCUSSÃO Índice |
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