São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Para ACM, governo não é "hábil"
RAQUEL ULHÔA
Um dos obstáculos apontados é o governador de São Paulo, Mário Covas, a quem ACM se referiu como "pedra no sapato" de FHC. "O Covas, pelo que tenho lido, quer reeleição sem vice-presidente. Aí já é uma pedra no sapato de Fernando Henrique. Não seria mais fácil compor aliança com outros partidos tendo a vice para oferecer?", perguntou o senador. Segundo ele, o PFL apoiará a candidatura de FHC se a reeleição for aprovada. Se FHC for candidato à reeleição, ACM defende que o atual vice, Marco Maciel, seja mantido no cargo. "Se um serve, o outro também", afirmou. Se não houver reeleição, ACM afirmou que o PFL terá candidato próprio. O melhor nome, disse, seria o de seu filho, o deputado Luís Eduardo Magalhães. Ele diz ainda que a reeleição de FHC seria aprovada "mais facilmente" se desvinculada da de prefeitos e governadores. Na opinião do senador, o momento ideal para a votação da proposta seria 1997. ACM acha que, primeiro, o governo tem outros problemas a resolver, entre eles encaminhar ao Congresso os projetos de regulamentação das emendas constitucionais já aprovadas. Sem citar nomes, ironizou a atuação dos assessores do Planalto que estão articulando a reeleição. "Cabe aos juristas e aos políticos encontrar a fórmula. Eu sou apenas um principiante", disse. Ao ser perguntado se tem aconselhado FHC a esperar o momento oportuno para discutir a reeleição, disse que "ele (FHC) não conversa muito comigo sobre política. Acho que não gosta do meu pensamento político". Texto Anterior: FHC diz que governo não discutirá reeleição Próximo Texto: Lula é favorável a reeleição Índice |
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