São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995
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'Pensei que era uma brincadeira'

DA REPORTAGEM LOCAL

O vendedor de lanches José Monteiro, 45, se disse traumatizado depois de passar 10 horas como refém dos assaltantes na construção. Ele estava na obra para receber dos operários por cachorros-quentes vendidos.
"Estava na porta quando os dois chegaram dizendo que era um assalto. Na hora não acreditei, pensei que era brincadeira", disse.
Monteiro disse que não viu nada na hora da invasão. "Estava abaixado. Só senti alguém sentando em cima da minha cabeça e comecei a ouvir os policiais entrando", disse. Segundo ele, o tiroteio durou cerca de dois minutos.
O mestre-de-obras José Albuquerque, 50, que conseguiu fugir durante a tarde, disse que os assaltantes não estavam nervosos e não haviam ameaçado os funcionários da obra.
Albuquerque contou que perguntou aos assaltantes se iam matar trabalhadores. Segundo ele, um dos sequestradores teria respondido: "Não, a gente só quer o dinheiro da firma."

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