São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995
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Tormina e Positano fascinaram intelectuais

ROGÉRIO C. DE CERQUEIRA LEITE
DO CONSELHO EDITORIAL

Erramos: 10/11/95
Estão trocadas as identificações das fotos publicadas à pág. 6-3 ( Turismo) de ontem.
Taormina e Positano fascinaram intelectuais
Positano é adolescência, Taormina é suave maturidade. Ambas são uma felicidade para os olhos e para o coração. Que o leitor faça a sua escolha.
Não foi gratuito o fascínio que grandes escritores como J.W. Goethe (1749-1832), D.H. Lawrence (1885-1930), Oscar Wilde (1854-1900) e Tennessee Williams (1914-1983) sentiram, em diferentes épocas, por essa maravilhosa cidade medieval que é Taormina, nicho de tantas revoluções de costumes. A última das quais afeta sua fama até hoje.
Foi lá que as primeiras manifestações da liberação homossexual ocorreram. E o lugar foi bem escolhido, pois foi um dos primeiros sítios gregos e, depois, romano.
Se Taormina encanta pela fusão de seus edifícios históricos, com as suaves ondulações de seu terreno arenoso que, por vezes, avança bruscamente sobre o mar, Positano fascina com seus palácios convertidos em hotéis debruçados sobre os penhascos íngremes que agridem o mar. Em um e no outro sítio, o mar é magnífico.
O contraste entre Taormina, de um lado, e de outro Positano (e as demais cidades da costa amalfitana) é interessante. Ambas são dominadas por uma grande alegria.
Mas em Taormina há a serenidade decorrente da tolerância que foi gerada pelo diversificado caldo de culturas que se sobrepuseram no decorrer de toda a sua atribulada história.
Em Positano estamos na recente República de Amalfi, onde nunca houve tempo para consolidação cultural.

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