São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 1995
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Cineasta passou 20 anos sem filmar

DA REDAÇÃO

Manoel de Oliveira tem um percurso singular. Depois de sua estréia, com "Aniki-Bobó" (42), passou décadas sem filmar. Sua carreira só deslanchou em 78, quando "Amor de Perdição" o projetou internacionalmente.
Beirava os 70 anos, idade em que a maioria dos cineastas já se aposentou. Até hoje roda em média um filme por ano. Sabe dosar sua vitalidade: na recente visita a São Paulo, cancelava entrevistas, mas ia sempre ao cinema.
No dia 2 de novembro, quis fazer um passeio especial: visitar o túmulo de Ayrton Senna. Ele foi corredor de automóveis no passado. Os tempos lentos de seus filmes são escolha, não destino.

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