São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 1995 |
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Prova teve menor temperatura de sua história
DANIELA FALCÃO
No sábado, os termômetros chegaram a marcar 15 graus Celsius, mas, durante a madrugada, a temperatura caiu devido a uma frente fria que veio do Canadá. "Ainda bem que não choveu, porque seria insuportável aguentar o vento se estivesse molhado. Venho de um país quente e úmido e gosto de correr no calor", afirmou o mexicano German Silva, vencedor da prova. Quem mais sentiu as baixas temperaturas foram os corredores da América Latina e África. "Acho que nunca fiz uma corrida tão difícil. Em alguns momentos, não conseguia mexer as mãos", afirmou a queniana Tegla Loroupe, primeiro lugar entre as mulheres. Já o britânico Paul Evans, segundo colocado, garantiu que o frio só ajudou. "Foi uma corrida agradável. O céu estava lindo e o frio causa menos desgaste". O público se protegeu como pôde para ver a corrida. Com gorros, luvas e cachecol, os primeiros espectadores começaram a tomar as calçadas por onde os corredores passariam por volta das 9h. No Central Park, onde acontece a parte final da maratona, o movimento só aumentou por volta do meio-dia, uma hora antes de os primeiros corredores aparecerem. Como em todos os anos, muita gente resolveu participar da corrida usando fantasias. Para completar o clima de festa, os alto-falantes da reta final anunciavam o nome de quem estava chegando ao ritmo da música "New York, New York", famosa pela interpretação de Frank Sinatra. (DF) Texto Anterior: Brasileira já quer Atlanta Próximo Texto: Brasil bate Holanda na Copa do Mundo Índice |
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