São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 1995 |
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Novo chefe do Gate responde a 2 processos
DA REPORTAGEM LOCAL O tenente Décio José Aguiar Leão, 28, que assumiu anteontem o comando do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), responde a dois processos e a um inquérito por homicídio no TJM (Tribunal de Justiça Militar).Em todos os casos, o tenente afirma ter agido em legítima defesa e no cumprimento de seu dever. Leão está substituindo interinamente o capitão Wagner Cesar Gomes de Oliveira Tavares Pinto. Tavares Pinto foi afastado anteontem junto com outros quatro policiais do Gate por causa da ação que resultou na morte de dois ladrões e dois reféns dos 18 que eram mantidos em uma obra na semana passada, no Morumbi (zona oeste de SP). O substituto Leão era o comandante do esquadrão antibombas do Gate. Ele fez cursos na Colômbia sobre varredura para encontrar e desarmar explosivos. Tavares Pinto, que chefiou a ação da PM no Morumbi, justificou a invasão do barracão onde os assaltantes e reféns estavam dizendo que um refém havia sido morto pelos ladrões. Os sobreviventes negaram que os assaltantes tivessem atirado. O tenente-coronel Márcio Benincasa, da Corregedoria da PM, disse ontem que irá esperar os laudos do IML (Instituto Médico Legal) e do IC (Instituto de Criminalística) ficarem prontos a fim de começar a ouvir os depoimentos dos policiais e dos 16 reféns. Os laudos devem ser concluídos amanhã, exceto o de balística (exame para saber de quais armas saíram os disparos que mataram cada um dos reféns e dos ladrões). Benincasa se reuniu ontem com o promotor-corregedor do TJM, Luiz Roque Lombardo Barbosa, para de decidir a estratégia de apuração do Inquérito Policial Militar. Texto Anterior: Luz vê complô para tirá-lo da chefia de polícia Próximo Texto: Secretário quer mudar forma de agir Índice |
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