São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 1995 |
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Promotor vai acompanhar o inquérito do caso da 'fita'
MARCELO DAMATO
Alvarenga Neto, 35, trabalha na 2ª Promotoria da Justiça Criminal e é promotor há dez anos. O promotor disse à Folha que ainda não havia recebido comunicação oficial de sua designação. O inquérito da "fita do suborno" apura a existência de um suposto esquema de corrupção de arbitragens revelado pelas conversas entre o ex-juiz Wilson Roberto Catani e o jornalista Alexandre Reis, de Ribeirão Preto. Nas conversas, que foram gravadas, Catani afirma que ajudou o Botafogo de Ribeirão Preto a subir para Série A-1, a mando do presidente do clube, Laerte Alves. Depois que a existência da fita tornou-se pública, Catani vem afirmando que "brincou" com Reis. "Inventei tudo", chegou a dizer. Alves e Catani negam que se conheçam. A Folha apurou que Nélson Giacomini, vice-presidente de finanças do clube até a semana passada, negou à polícia que soubesse sobre esse suposto esquema. Giacomini é citado na fita, como uma das pessoas que sabiam do caso. O diretor do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil, Jair Cesário da Silva, que chefia o inquérito, indicou ontem o delegado que vai cuidar do caso. Heleno Dell'Oso Prado, que responde pela Delegacia de Violação de Sigilo de Comunicação Telefônica, deve começar a trabalhar no caso hoje. Texto Anterior: Independiente e River Plate fazem semifinal; Ana Paula volta a jogar na decisão do Paulista; André Cruz é o maior 'chutador' do Italiano; Copa da França bate recorde em inscritos; Jogador da Colômbia atira na própria mão; Hill é esportista mais bem pago na Inglaterra; Presidente da Uefa não atende João Havelange Próximo Texto: Eurocopa tem 19 jogos decisivos hoje Índice |
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