São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Igrejas coloniais espantam o calor

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Um boa opção para fugir do calor é procurar a sombra tranquila de uma igreja, em busca de arte. As igrejas estão por toda parte nas cidades coloniais brasileiras, e Parati não é nenhuma exceção.
Consta que a matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de 1787, foi erguida com o dinheiro obtido de um tesouro pirata desenterrado em uma praia das cercanias.
Fora dos horários de missa, ela fica aberta como museu, expondo arte antiga e contemporânea.
Há três outras igrejas principais em Parati. Na rua Fresca fica a graciosa igreja Nossa Senhora das Dores, construção branca em estilo clássico das missões, com torre de sino aberta. Ela foi construída originalmente para a elite governante branca dos tempos coloniais.
Para manter tudo da ordem social daquela época em seu devido lugar, a pequena igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro da cidade velha, atendia os escravos.
Já a igreja de Santa Rita, uma jóia da arquitetura barroca portuguesa situada ao lado do mercado, recebia os mulatos livres.
Ao lado da igreja Santa Rita fica o pequeno Museu de Arte Sacra, que abriga uma coleção de artefatos religiosos do passado de Parati.
Já o forte Defensor Perpétuo foi erguido em 1703 e reconstruído em 1822, ano da Independência do Brasil, para defender Parati dos piratas sedentos de ouro.

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