São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995
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Ajuste afetará venezuelanos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ajuste macroeconômico a ser implantado na Venezuela em 96 vai afetar sua população, afirmou o chefe da missão do FMI no país, Carlos Muniz.
Muniz está na Venezuela para negociar um acordo que inclui um novo empréstimo ao país, de US$ 7,5 bilhões.
A Venezuela tem déficit fiscal de 7,5% do PIB, ou US$ 7,5 bilhões. Segundo o setor privado, o déficit seria de 10%.
A diferença entre o dólar controlado, usado para importações, cotado a 170 bolívares, e o dólar "real" das Bolsas, que vale 340 bolívares, está aumentando diariamente.
Isso deve levar o governo a desvalorizar a moeda, cotando-a entre 250 e 270 bolívares por dólar até 96, quando começam os ajustes.
A desvalorização deve ocorrer só após as eleições de governadores e prefeitos, em 3 de dezembro.
O governo divulgou ontem que as reservas operativas caíram de US$ 5,606 bilhões para US$ 5,430 bilhões de 15 de setembro a 13 de outubro. O ideal é um mínimo de US$ 6 bilhões.
Petróleo
O grupo petroleiro francês Elf Aquitaine anunciou ontem intenção de investir no setor petroquímico venezuelano.

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