São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
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Palmeiras abre mão do Brasileiro
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; RUBENS LEME DA COSTA
"Como estão surgindo oportunidades para fechar negócios, antecipamos a renovação", disse Seraphim Del Grande, vice-presidente de futebol do Palmeiras. "No Brasileiro, não dependemos mais de nós. Temos que torcer contra Corinthians e Botafogo", lamentou. Vincenzo Roma, gerente de esportes da Parmalat, admite que já não pensa no Brasileiro de 95. "A Parmalat tem contrato com o Palmeiras até 98", declarou. "Só vamos ficar satisfeitos quando ganharmos o Mundial (Interclubes) em Tóquio. Em 97, tenho certeza de que vamos conseguir." Segundo Roma, a meta do Palmeiras é vencer o Brasileiro de 96, garantindo vaga para a Libertadores de 97. Se ganhar a principal competição interclubes da América do Sul, o time disputa o Mundial em Tóquio no mesmo ano. Alberto Strufaldi, dirigente do Palmeiras, confirmou à Folha que a vinda do treinador Wanderley Luxemburgo teve como objetivo a obtenção de resultados em 96. "Ele pegou o time em situação difícil no campeonato", afirmou. "Trouxe uma grande lista de possíveis contratações. Em 96, vamos ter o mesmo sucesso de 93 e 94." O único preocupado com a reação do atual elenco com as contratações de Djalminha e Luizão, do Guarani, e Júnior, do Vitória (BA), é José Carlos Brunoro, diretor de esportes da Parmalat. "Atrapalha quando começam a falar em desmanche. Não temos a intenção de vender ninguém", afirmou à Folha, em entrevista por telefone. Logo depois, no entanto, Brunoro confirmou que Amaral, por exemplo, não deve continuar em 96. "O passe dele é só do Palmeiras, que precisa de dinheiro." Texto Anterior: Romário deve ficar 14 dias sem jogar; O NÚMERO; A FRASE; Dirigente aconselha Rio a esquecer rivais; Atlanta-96 avança em teste antidoping; Promotor vai pedir prisão de Chilavert Próximo Texto: Djalminha elogia técnico Índice |
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