São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
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Djalminha elogia técnico
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Foi ele que me indicou", disse Djalminha. "Para mim, vai ser bom trabalhar com um técnico disciplinador." O jogador, que veio do Guarani por US$ 2 milhões, é filho de Djalma Dias, zagueiro que defendeu o Palmeiras na década de 60. (JCA) Folha - Você é considerado um jogador polêmico. O fato de trabalhar com um treinador como o Wanderley Luxemburgo não assusta? Djalminha - Não. Pelo que fiquei sabendo, foi ele que me indicou. Nós já nos conhecemos da época do Flamengo (91) e não tivemos problemas. Para mim, vai ser bom trabalhar com um técnico disciplinador. Tenho muito a aprender com ele e muito a dar para o Palmeiras. Como meu pai jogou aqui, era um sonho antigo defender o Palmeiras. Se eu fizer metade do que ele fez aqui, a torcida já vai ficar muito feliz. E eu sei que há muito tempo eu estava na mira do Palmeiras. Folha - A diretoria do Palmeiras antecipou a renovação do elenco para 96 anunciando sua contratação e a do Luizão. Isso não atrapalha os jogadores que estão no Brasileiro? Djalminha - Acho que não. No futebol, é normal haver uma renovação. Eu vou ficar de fora torcendo por eles. Folha - Você está usando a camisa do Edílson. Não vai ter muita disputa para ver quem vai ser titular? Djalminha - O Edílson me emprestou a camisa dele. Folha - E no futuro? Djalminha - No futuro não sei. Vamos ter que ver. Folha - Seu entrosamento com o Luizão vai ajudar o Palmeiras? Djalminha - Com certeza. Nossa dupla funcionou bem no Guarani. No Palmeiras, vai funcionar melhor ainda. Além do nosso entrosamento, os outros jogadores do time são muito bons. Folha - Você teve problemas com o Antônio Carlos (zagueiro) depois de uma partida. Como fica agora a situação de vocês jogando no mesmo time? Djalminha - Não vamos ter problemas. O que acontece é que dizem que eu sou temperamental, mas isso não é verdade. Texto Anterior: Palmeiras abre mão do Brasileiro Próximo Texto: Júnior, do Vitória, é o novo reforço para 96 Índice |
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