São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Austrália e EUA têm bons Chardonnays
JORGE CARRARA
Na Borgonha, no leste da França, o seu reduto original, ela tem dado alicerce a alguns dos melhores (e mais caros) vinhos brancos do mundo, como o raro Montrachet. Talvez esse apelo (e a sua facilidade de adaptação a diferentes climas) ajudou a difundir a Chardonnay pelos quatro cantos do planeta e, como a Cabernet, a fixar o seu nome como sinônimo de qualidade na mente do consumidor. O maior sucesso fora da França se deu na Califórnia e na Austrália -que quadruplicaram o plantio de Chardonnay na última década. Para muitos, porém, as mais finas amostras da variedade continuam saindo da Borgonha. Segundo eles, faltaria elegância e sutileza aos exemplares da Austrália e Califórnia. Talvez afirmem isso porque o clima mais quente dessas regiões, produza vinhos mais encorpados, densos e de baixa acidez, como o Rosemount 94 (que tem belo paladar frutado bons toques de especiaria). Ou provavelmente pelo apego que os enólogos australianos e californianos têm pelo tempero do carvalho, no qual, às vezes, como no Penfolds 93 (bom aroma de coco e cravo mesclado com suave pera) o no Sonoma Cutrer "Les Pierres" 91 (vivaz, equilibrado, com aroma de cedro, baunilha e leve fruta) carregam um pouco a mão. Mas o que eles não podem negar é que, como estas, as garrafas australianas e californianas, além de ter preços mais acessíveis, poucas vezes decepcionam. Texto Anterior: MINAS 1; MINAS 2; LANÇAMENTO; PERDIZ; ITÁLIA; CUBA; CARTÃO Próximo Texto: BEST BUY; PROMOÇÃO; SURPRESA; CHAMPANHE; ÍTALO-AMERICANO 1; ÍTALO-AMERICANO 2 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |