São Paulo, sábado, 18 de novembro de 1995
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FBI encontra digitais nos restos da bomba que explodiu no Itamaraty

WILLIAM FRANÇA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A PF (Polícia Federal) pediu ajuda ao FBI (o equivalente à PF nos Estados Unidos) na busca de uma pista sobre o autor do atentado contra a diplomata Andréia David no Ministério das Relações Exteriores, no último dia 3 de outubro.
O laudo final do FBI só chega ao Brasil na próxima semana, mas, segundo um perito do Instituto Nacional de Criminalística da PF que viajou aos Estados Unidos, foram identificadas impressões digitais que podem pelo menos levar à identidade de quem conduziu a bomba até a sala da diplomata.
A bomba ficou sob análise do FBI durante uma semana, depois de ter sido remontada no Brasil. Ela foi instalada num livro de direito internacional, escrito em espanhol, e deixada na ante-sala do escritório da diplomata, no prédio anexo ao Itamaraty.
Tão logo chegue o laudo, serão cruzadas as informações sobre as digitais com os dados do Instituto Nacional de Identificação, responsável pela centralização de dados de emissão de Carteira de Identidade em todo o país.
O diretor-geral da PF, Vicente Chellotti, disse que é "uma questão de honra" para a Polícia Federal elucidar o caso e identificar o autor -ou autores- do atentado. Para isso, a PF já prorrogou o inquérito por mais 30 dias.

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