São Paulo, sábado, 18 de novembro de 1995
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Senador cibernético

O senador Roberto Freire, do PPS, sempre teve dificuldades com inovações tecnológicas. Quando era líder do governo Itamar Franco no Congresso, chegou a suar para manejar um telefone celular cedido pelo Planalto.
De uns tempos para cá, no entanto, Freire passou a se interessar pela informática. Passou a estudar a operação de um computador.
Há algumas semanas, o senador estava em seu gabinete com uma delegação de parlamentares e secretários de Pernambuco. Levariam um documento ao ministro José Serra.
Surgiu a necessidade de alterar trechos. Freire sentou-se diante de seu computador e, demonstrando total domínio sobre a máquina, começou a digitar. Até que, na hora de arquivar o documento, o senador se atrapalhou todo com os comandos. Quanto mais mexia no micro, mais se complicava.
De pé atrás de Freire, o deputado Roberto Magalhães suspirou aliviado:
Ufa! E eu que não sei mexer nessas coisas já estava me sentindo insignificante...

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