São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995 |
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André Beer já foi atendente de agência O vice-presidente da GM (General Motors) do Brasil, André Beer, 63, começou trabalhando como apontador de oficina da agência Chevrolet de Santo André (região do ABCD, 20 km ao sul de São Paulo). "O apontador é o funcionário que atende os clientes na área de serviços e reparos. Faz cobranças, verifica horas de trabalho no veículo", conta. "Na época tinha 15 anos", afirma Beer, que acaba de ser eleito "Homem de Vendas 95" pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil). "Ganhava mal, fazia muito pouco com o dinheiro que recebia." Formado em administração pela faculdade Senador Fláquer, ele entrou na fábrica da GM em 1951, na área de custos. Sete anos depois, era supervisor de contabilidade. "Nunca pensei em chegar à vice-presidência. Mas acho que faz parte do dia-a-dia ter ambições e querer progredir." "Procurei emprego na concessionária porque era na minha terra." Ao diploma de técnico em contabilidade e administração, foi incorporando vários cursos no exterior, a maioria voltada para administração e finanças. Em 1971, foi nomeado diretor. Mas a carreira de quase 50 anos na GM não foi sua única atividade. Entre 1948 e 1957, Beer teve uma banda e trabalhou também em rádio. "Tocava acordeão. Música é o que mais gosto, além do meu trabalho", diz. DICAS Hoje em dia é raro uma carreira ser construída toda em uma única empresa. Mas é uma coisa que ainda acontece e até com sucesso. É preciso procurar novos caminhos para que o país crie oportunidades de trabalho. Na maioria das vezes, mais importante do que simplesmente um curso de graduação é fazer cursos de aperfeiçoamento, principalmente no exterior. Texto Anterior: Primeira parcela do 13º deve ser paga até dia 30 Próximo Texto: Rede de lojas abre 20 vagas Índice |
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