São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Local foi cedido a fábrica de bolas

LUIZ MALAVOLTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRATININGA

O armazém comunitário de Piratininga (345 km a noroeste de São Paulo) já foi até igreja evangélica. Hoje, é usado por uma indústria de bolas, uma pequena fábrica de absorventes femininos e uma marcenaria.
O prefeito da cidade, Geraldo Pereira da Silva (PMDB), 81, disse que seu objetivo é retomar o armazém até janeiro próximo e entregá-lo a produtores rurais.
No mês passado, deu-se o primeiro passo nesse sentido, com a eleição de um novo Conselho Municipal Agrícola, cujo presidente é o agricultor Ciro Rocha Filho, 53.
"Acertamos com o prefeito que o armazém vai ser a sede do nosso conselho e que usaremos o local para estocar nossa produção de café e milho", afirmou Rocha Filho.
Silva disse que estava "preocupado" com a situação do armazém. Piratininga é uma das cidades citadas no relatório entregue ao secretário da Agricultura, Antônio Cabrera Filho, como tendo "desviado" o uso do armazém.
O dono da fábrica de bolas Gold Star, Takemi Oizume, disse que só instalou sua empresa no armazém porque a prefeitura "fez o convite". "Se precisar sair, eu saio. Mas a prefeitura deve dar uma alternativa."
(LM)

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