São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Bradesco e grupo belga podem comprar Nacional Energética

FRANCISCO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O Bradesco e o grupo belga Tractebel são dois dos principais interessados na compra da Nacional Energética, a melhor parte do patrimônio do grupo Nacional que não passou ao controle do Unibanco.
A empresa é dona de 8% do capital da Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas S/A) e tem contrato com a Eletrobrás para participar das obras de conclusão da usina hidrelétrica de Serra Mesa, em Goiás.
Segundo Maurício Bahr, diretor da Nacional Energética, pelo contrato com a Eletrobrás a empresa se compromete a investir US$ 175 milhões dos US$ 700 milhões que faltam para a conclusão da usina até 1998.
Em troca, a Nacional Energética terá direito a 52% da energia gerada por Serra da Mesa durante 30 anos. A empresa tem capital de R$ 120 milhões.
Bahr disse que o setor energético era a única diversificação que o Nacional vinha buscando fora da área financeira. Segundo ele, o plano é dar continuidade à empresa.
Maurício Bahr disse que até ontem não estava esclarecido entre o Nacional e o os interventores do Banco Central se a empresa energética estava submetida ao Raet (Regime de Administração Especial Temporária) decretado pelo BC nas empresas do grupo.
Como o Raet se estende apenas às empresas financeiras e a Nacional Energética não é uma delas, Bahr argumenta que pode estar fora desse regime.

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