São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995
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Químicos da CUT racham na campanha

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os químicos da CUT, com data-base em novembro, estão rachados na campanha salarial de 95.
O sindicato de São Paulo tende a aprovar, hoje, a assinatura do acordo com a Fiesp, que prevê aumento real de 0,64% e abono de R$ 300 a título de participação nos lucros, diz Francisco Chagas, coordenador da Confederação Nacional dos Químicos da CUT.
"A federação independente já assinou o acordo e a Justiça, quando for julgar o dissídio, deve estendê-lo também à base da CUT. É melhor nos adiantarmos, assinarmos o acordo e, em disputa por empresa, conseguir algo melhor."
A tendência nos sindicatos de Osasco, ABCD, Sorocaba e Jundiaí é diferente. "Não temos pressa para assinar o acordo, que vai acabar engessando a possibilidade de obter aumentos reais e abonos maiores em negociação por empresa, como temos conseguido hoje", diz Remigio Todeschini, presidente do sindicato do ABCD.
Continuam em greve a Kolynos e Henkel. A Plastec parou ontem.
Férias coletivas
O total de trabalhadores em férias coletivas neste final de ano nas indústrias de São Paulo vai crescer frente a 94, segundo o presidente do sindicato dos metalúrgicos, Paulo Pereira da Silva, estima a partir dos comunicados feitos até agora à entidade.
Ele diz que 56 empresas já comunicaram que vão dar férias a partir de 11 de dezembro a 12.710 empregados. No período em 94, o sindicato sabia das férias de 4.706 empregados, do total de 15.685 que tiveram as férias coletivas.

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