São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Dantas vê sua 'proposta' aceita
FERNANDO PAULINO NETO
"Quando houve a discussão sobre o Econômico, a nossa tentativa foi exatamente fazer uma coisa semelhante. Só que existem dois meses ou mais de reflexão e as implicações do processo foram entendidas de forma mais clara e as medidas foram tomadas de forma diferente", disse. Dantas disse que por não ter sido evitado o problema do Econômico, houve implicações. "A rapidez com que a situação do Nacional ocorreu pode ser em parte motivada por isso." "Se os depositantes do Econômico não tivessem tido a situação de ficar com os depósitos indisponíveis, não teria motivo para o sistema ter ânsias em relação ao Nacional". "Não que a situação do Econômico tenha provocado os prejuízos nos ativos do Nacional. Você pode dizer que a situação do Econômico contribuiu para que o Nacional perdesse depósitos." O Opportunity, junto com o Bozano, Simonsen, está interessado em intermediar algum negócio da compra dos ativos do Econômico nos mesmo moldes do que foi feito pelo Unibanco com o Nacional. Dantas disse que não há razão para os sócios minoritários do Nacional reclamarem direitos (eles correm o risco de nada receber por suas ações). "Houve a venda de ativos do Nacional para o Unibanco. Se não houvesse a MP (Medida Provisória) não teria nenhum resultado diferente para os minoritários." Para Dantas, se tivesse havido a fusão dos dois bancos, poderia haver alguma discussão sobre o direito dos minoritários. Texto Anterior: Simonsen pede balanços mais realistas Próximo Texto: Auditor culpa caso Econômico Índice |
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