São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995
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Auditor culpa caso Econômico

DA SUCURSAL DO RIO

O responsável pela auditoria independente do último balanço do Banco Nacional, Marco Aurélio Maciel, sócio da KPMG Auditores, afirmou que o único problema do banco foi perda de credibilidade nascida a partir da crise do Banco Econômico, em agosto.
Segundo Maciel, o Nacional não tinha nenhum problema patrimonial que pudesse ter levado o banco a quebrar. Ele afirmou ainda que o Nacional estava coberto contra riscos acima dos limites exigidos pela legislação.
O balanço do Nacional do terceiro trimestre de 95 (julho/setembro) apresentou lucro de R$ 19,63 milhões, contra R$ 12,69 milhões no mesmo período de 94.
Maciel disse que o balanço está correto e que ele nega as acusações de que ele não teria mostrado a real situação do Nacional. Para ele, as diferenças entre as captações do banco e os resultados dos empréstimos, menos as provisões para créditos duvidosos, eram lucrativas. Ele também disse que o banco tinha provisões para todos os créditos vencidos há 60 dias.
Ele disse que o problema de liquidez (disponibilidade de dinheiro para cobrir compromissos) que o banco vinha enfrentando teria começado com a fuga de clientes a partir dos boatos surgidos na época da quebra do Econômico.

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