São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 1995 |
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FHC enfrenta 'saia justa' em missa
DANIELA PINHEIRO
O presidente Fernando Henrique Cardoso precisou da ajuda de seu vice, Marco Maciel -católico praticante-, para orientar seu comportamento "religioso" durante a cerimônia. Em um determinado momento, foi possível ver o presidente perguntar: "E agora?". Maciel acenou com a cabeça para que ele permanecesse sentado. A cada final de cânticos ou preces, Fernando Henrique se virava para o lado e indagava com os olhos a quem estivesse em sua mira. O que a pessoa fazia, ele repetia. Mas não foi só o presidente que pareceu ter cabulado missa quando criança. Sua mulher, a antropóloga Ruth Cardoso, estava atenta à reação do marido. Deixou ser guiada por ele e cometeu a imprudência: enquanto o ministro Nelson Jobim (Justiça) e sua mulher se levantaram -como todo o resto dos presentes na catedral-, a primeira-dama, FHC e o governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), não se moveram. Maciel e sua mulher fizeram a intenção de se levantar mas mudaram a atitude para acompanhar o presidente. Pouco depois, nas orações finais, todos se ajoelharam, exceto Jobim e o primeiro-casal da República. O presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), também esteve na cerimônia. O Dia de Ação de Graças é uma data religiosa para que os fiéis agradeçam a Deus os benefícios recebidos. É uma manifestação comum a católicos e protestantes. Texto Anterior: Lobistas buscam como sair das sombras Próximo Texto: País tem compromisso, diz Sarney Índice |
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