São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 1995 |
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Vítima acredita que foi apanhada por engano
CRISPIM ALVES
Na saída da delegacia, Rosa afirmou que foi bem tratada pelos sequestradores, mas que sentiu medo durante todo o tempo. Ela disse não lembrar quantas pessoas participaram do sequestro. Aparentando cansaço, a executiva disse acreditar que foi sequestrada por engano. "Me sequestraram porque achavam que eu fosse dona (da estamparia)", afirmou. Rosa afirmou não se lembrar com clareza do momento em que foi sequestrada. Ela disse apenas que viu um Fiat. "Não sei se tinha moto. Foi muito rápido." A executiva declarou que ficou boa parte da noite andando por ruas da cidade e que passou a madrugada em um hotel. Ela não lembra onde fica o hotel. Durante o tempo que ficou em poder dos sequestradores, Rosa disse que foi bem alimentada. "Toda hora me perguntavam se queria comer alguma coisa." A polícia trabalha com a hipótese de que um ex-funcionário da estamparia tenha planejado o sequestro. "O Nivaldo (sequestrador que está internado no HC) disse que a pessoa que estava com ela no carro era um ex-funcionário e tinha muita raiva dela", afirmou o delegado Maurício Soares, da Deas. A executiva disse não ter idéia de quem sejam os autores do sequestro e não lembra de algum dia ter visto a pessoa que estava com ela no carro. "Dizem que foi um ex-funcionário, mas não sei. Todo mês nós demitimos e sempre pagamos todos os direitos." Texto Anterior: Sequestro-relâmpago acaba em tiroteio Próximo Texto: PM acha cocaína em associação administrada por pastor no Rio Índice |
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