São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Santos pode ficar sem estádio se for às semifinais do Brasileiro-95
MÁRIO MAGALHÃES
O parágrafo 1º do artigo 14 do regulamento do torneio proíbe, na semifinal e final, jogos em estádios com capacidade inferior a 30 mil espectadores. Na Vila Belmiro, o limite de ingressos colocados à venda tem sido cerca de 20 mil. "Vamos jogar no estádio do Pacaembu, em São Paulo", disse ontem à Folha o diretor de futebol do clube, José Paulo Fernandes. Mesmo assim o Santos pode ter outro problema. Há um setor do Pacaembu em obras (tobogã), o que reduz a capacidade do estádio para pouco mais de 30 mil. Se forem determinadas medidas especiais de segurança nas semifinais, a capacidade do estádio pode diminuir ainda mais. "Se não puderem ser vendidos 30 mil ingressos, jogaremos em Campinas ou Ribeirão Preto", afirmou Fernandes. Ele disse que o Santos concordou com o item do regulamento relativo à capacidade de estádios para evitar que houvesse partidas semifinais em estádios com pouco mais de 10 mil lugares. A vaga para as semifinais, porém, não está definida. O Santos tem 18 pontos no Grupo B do Brasileiro e é o clube paulista com mais chances de classificação. Contratações A diretoria começa a se preocupar com a contratação dos jogadores Ronaldo, Robert, Marcos Adriano e Vágner. Todos estão no Santos por empréstimo. Segundo o presidente, Samir Abdul Hak, o Santos tem até o próximo dia 30 para fechar a contratação de Vágner, cujo passe está avaliado em R$ 800 mil, junto ao União São João. Os outros contratos vencem no final do ano. Robert (Rio Branco) e Marcos Adriano (Flamengo) têm passes avaliados, cada, em R$ 350 mil. O passe de Ronaldo (Ferroviária) está cotado em R$ 250 mil. *Colaborou a Agência Folha, em Santos Texto Anterior: O JOGO Próximo Texto: Jogadores já pensam nas finais Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |