São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 1995 |
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Passeata pede R$ 1 bi para o Rio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
O movimento adota o lema "1 milhão de pessoas por 1 bilhão de reais" para fixar a quantia de R$ 1 bilhão em investimentos necessários aos dois setores. "Acho que somos até modestos, porque o governo federal conseguiu R$ 4 bilhões em 24 horas para injetar no Banco Nacional. O Rio é muito mais nacional que o Banco Nacional", disse o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Para chegar a R$ 1 bilhão, o comitê organizador da passeata quer somar novos recursos aos R$ 500 milhões que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) promete injetar na cidade. O objetivo é fazer que o governo federal, o Estado, a prefeitura e a iniciativa privada invistam os R$ 500 milhões restantes. Rubem César Fernandes, principal organizador do evento, comentou a atitude do governador Marcello Alencar, que não apoiou formalmente a passeata. "Temos uma audiência com ele para conversar. O governo já nos ajudou bastante, com polícia e transporte grátis", disse. A CUT-RJ divulgou nota informando que não participará da passeata. "Acho que foi um erro da CUT", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, Carlos Manoel Lima. Mais de 120 entidades participarão da manifestação. A passeata sairá da Candelária, em direção à Cinelândia. Um sino de 280 kg vai anunciar a chegada dos manifestantes ao ponto final. O sino foi obtido pela Embaixada da Paz, uma das entidades organizadoras, e tem o badalo feito com balas usadas em várias guerras do mundo, simbolizando a luta internacional pela paz. Texto Anterior: Presidente alemão recebe título em SP; Acidente mata dois e fere 12 na Dutra; Pastor é condenado por violentar deficiente; Cadeia de São José testará novo sistema; SENA; QUINA Próximo Texto: Policiamento será reforçado Índice |
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