São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Greve em autopeças começa na 5ª
ARTHUR PEREIRA FILHO; CRISTIANE PERINI LUCCHESI
O reajuste, que inclui 2% de aumento real, foi determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. Mas os empresários do Sindipeças (representa o setor de autopeças) recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Anteontem, o presidente do TST, José Ajuricaba, suspendeu a sentença do TRT até o julgamento do mérito. O setor tem de pagar, assim, 16,97%, a inflação de novembro a junho, garantidos pela lei. "Encaminhamos carta às empresas avisando que quem não pagar os 26,97% terá de enfrentar greve. Resolvemos dar um prazo até quinta-feira para elas", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (Força Sindical), Paulo Pereira da Silva. Os fabricantes de autopeças não descartam a possibilidade de negociar o pagamento parcelado da inflação entre julho e outubro. "Estamos abertos à negociação", disse Wilson Começanha, diretor de relações trabalhistas do Sindipeças. O Sindicato dos Metalúrgicos reafirmou ontem que recusa o parcelamento. (APF e CPL) Texto Anterior: Ford e Toyota propõem reajuste salarial superior ao da Anfavea Próximo Texto: Fiesp leva a Serra projeto com medidas para incentivar setor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |