São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 1995
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Clinton pede apoio a tropas

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O presidente dos EUA, Bill Clinton, tinha programado para as 20h locais de ontem (23h em Brasília) discurso pela TV em que tentaria obter apoio da opinião pública de seu país à decisão de mandar tropas para a Bósnia.
É uma das mais difíceis tarefas de seu governo. Pelo menos metade das pessoas ouvidas em recentes pesquisas de opinião pública e a maioria do Congresso se opõem com vigor à idéia.
À tarde, o próprio presidente adiantou pontos do discurso: a necessidade da presença de forças dos EUA para garantir a implementação do acordo de paz na Bósnia e manter a liderança do país no mundo foi um deles.
Ele também iria realçar os interesses permanentes dos EUA na Europa, que já justificaram o envolvimento dos EUA em duas guerras mundiais.
As atrocidades cometidas nos três anos e meio de guerra na ex- Iugoslávia, "as piores desde o Holocausto", também seriam destacadas por Clinton como argumento para a importância da intervenção dos EUA.
Apesar da forte oposição no Congresso ao envio de 20 mil soldados norte-americanos para a Bósnia, poucos acham que o Legislativo venha a se negar a autorizá-lo.
(CELS)

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