São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995
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Saída é retrocesso dizem sem-terra

DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

A saída de Francisco Graziano da presidência do Incra é um retrocesso para a implantação da reforma agrária no país na avaliação de lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) do Pontal do Paranapanema (SP) e do Paraná.
Segundo Valentin Messias Degasperi, líder do MST no Pontal, a saída de Graziano representa "uma sensível perda para o MST". Degasperi disse que Graziano tinha "livre trânsito" entre a sociedade e o MST e sua saída pode emperrar a reforma agrária".
Roberto Baggio, do MST no Paraná, disse que a preocupação agora é que o sucessor de Graziano não interrompa o processo de reforma agrária. Segundo Baggio, nos últimos dez anos, Graziano foi o primeiro presidente do Incra com conhecimento da realidade agrária do país.
"Além desse conhecimento, Graziano tinha força política" para cumprir as promessas de assentamento, disse. Baggio.

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