São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995 |
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Mãe leva filha de 7 meses
DA SUCURSAL DO RIO A empregada Cristina de Oliveira, 28, encarou a chuva de ontem para levar a filha Ana Beatriz, de sete meses, para a passeata. "Debaixo de chuva não pode botar criança, mas debaixo de tiro pode? Acho engraçado alguém ter pensado em proibir a vinda de crianças".Ela se referia ao juiz de menores Siro Darlan, que exigiu acompanhamento médico para os bebês que saíram na comissão de frente. As crianças eram da creche Nosso Lar, do morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, onde, há duas semanas, os moradores enfrentaram mais de três horas de tiroteio entre traficantes. A chuva fez os bebês permanecerem com as mães em três ônibus. Na saída da passeata, quando a chuva diminuiu, cerca de 20 deles foram colocados em carrinhos empurrados pelas mães. Texto Anterior: Funkeiros cantam contra a discriminação Próximo Texto: Chuva não dissolve cenário tropicalista Índice |
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