São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995![]() |
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Holandeses ditam ritmo mas ataque não funciona
RODRIGO BUENO
Durante a partida, o clube holandês permaneceu 31 minutos e 4 segundos com a bola nos pés. Ditou o ritmo da partida. O Grêmio teve pouco mais da metade da posse de bola do Ajax, mantendo-a sob seu domínio por 17 minutos e 42 segundos do jogo. O Grêmio colocou em prática seu forte sistema defensivo e dificultou ao máximo as ações ofensivas do Ajax. O time gaúcho jogou na base dos contra-ataques, apostando em Jardel e Paulo Nunes. Na primeira etapa, o domínio do Ajax foi estéril. O time usava bem os pontas Finidi e Overmars, tocava bem a bola até a intermediária, mas tinha problemas para criar reais chances de gol. Curiosamente, o Ajax, que faz em média apenas oito faltas por partida, cometeu mais infrações que o Grêmio. Os holandeses fizeram 23 faltas e os gremistas, 17. Os gremistas, no entanto, foram mais punidos com cartões porque suas faltas foram mais violentas. No segundo tempo, o Ajax voltou mais decidido, ameaçando o gol do Grêmio. A situação ficou mais complicada para o time gaúcho com a expulsão de Rivarola. Luiz Felipe foi obrigado a tirar Adílson e colocar o zagueiro Luciano para recompor a defesa. Jardel, contundido, deu lugar a Magno. O Grêmio perdia o jogo aéreo, mas ganhava mobilidade. No Ajax, Van Gaal trocou Overmars por Kanu, alteração que concentrou o ataque holandês no centro da defesa gremista. Veio a prorrogação e o panorama do jogo não foi alterado. Van Gaal tirou Litmanen, que fez péssima partida, e colocou mais um atacante, Reuser. O time holandês continuou dominando, mas não conseguiu marcar. Texto Anterior: O JOGO Próximo Texto: Defesa agrada a Luiz Felipe Índice |
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