São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995
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Dinho chora perda do 'tri'

JAIME SPITZCOVSKY
DO ENVIADO A TÓQUIO

Terminada a partida, um jogador do Grêmio caminhava rumo ao vestiário com lágrimas nos olhos.
O meia defensivo Dinho lamentava a derrota para o Ajax, o pênalti que ele perdeu logo no início das cobranças e o fracasso na hora de buscar um título inédito no futebol brasileiro: tricampeão mundial interclubes -fora bicampeão pelo São Paulo em 92/93.
Durante o jogo, Dinho comandou o eficiente esquema de marcação gremista. Ajudou a tapar os espaços que os atacantes adversários insistiam em procurar.
(JS)

Folha - Qual a sua avaliação do jogo?
Dinho - Foi um bom jogo. Qualquer um poderia ter vencido. Tivemos azar.
Folha - Você esperava mais do Ajax?
Dinho - Acho que foi o nosso sistema de marcação que funcionou muito bem, não dando espaço para eles. O Ajax é um grande time, mas estávamos com um esquema muito bem montado. Foi mérito nosso.
Folha - Na hora de cobrar o pênalti, você beijou a bola e pareceu dizer alguma coisa para ela.
Dinho - Em me benzo e peço a Deus que me ilumine. Faço isso sempre que bato um pênalti. Agora, quando erro, é minha responsabilidade. Não vou baixar a cabeça, não.
Folha - O técnico Luiz Felipe o considera um dos melhores cobradores de pênaltis do Grêmio. Você bateu mal porque estava nervoso?
Dinho - Tudo bem que eu sou um bom batedor, mas não é o primeiro nem vai ser o último pênalti que perco.
Folha - Mas você pegou mal na bola?
Dinho - Acho que não. O goleiro é que foi muito bem.

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