São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995![]() |
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Artista foi símbolo da cultura pop dos anos 60
JAIR RATTNER
Entre os momentos mais fortes, está aquele em que Luts Ulbricht, ex-namorado da cantora, conta que foi a própria Nico que introduziu o filho à heroína. Depois, quando o filho esteve em coma por overdose, gravou os sons das máquinas do hospital para colocar em fundo num disco. A mãe de Alain Delon, Edith Boulogne, chega a chorar durante sua entrevista. Conta que Alain teve um filho com Nico, mas não reconheceu o menino como seu e colocou uma opção à mãe: a criança ou ele. Edith optou pela criança, a quem deu o nome da família e nunca mais viu o filho. O filme é conduzido pela música de Nico. Os relatos são divididos em cinco blocos, correspondendo às cidades em que viveu: Colônia, Paris, NY, Londres. A diretora Suzanne Ofteringer utilizou trechos de "La Dolce Vita" -de que ela participa- e de comerciais de TV estrelados por Nico e de filmes do diretor de vanguarda Philip Garrel, com quem ela viveu por cinco anos. A única entrevista filmada de Nico que Suzanne encontrou é de 1986. Pela imagem de Nico, pode-se perceber sua decadência. (JR) Texto Anterior: Filme retrata ex-vocal do Velvet Underground Próximo Texto: Grampagate! O Graziano tá Incralacrado! Índice |
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