São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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CUT aceita proposta da GM e da Scania
CRISTIANE PERINI LUCCHESI; ARTHUR PEREIRA FILHO
As negociações com a Volks continuavam até o fechamento desta edição. Segundo o presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Sérgio, a General Motors em São José dos Campos se dispôs a pagar, além dos 4% de reajuste agora, mais 2,11% em janeiro, já garantidos pela Anfavea (entidade que representa as montadoras), um abono de R$ 60 para os cerca de 12 mil funcionários da unidade. Segundo ele, ficou acertado ainda que o abono de R$ 1.100 a título de participação nos lucros terá reajuste de 6,19%. Na GM de São José dos Campos, a redução de jornada de 44 horas semanais para 42 horas, com flexibilização, não vai acontecer em janeiro, como em São Caetano do Sul. A questão será debatida novamente no começo do ano que vem, segundo Paulo Sérgio. A GM confirmou o reajuste de 6,19% no abono de participação nos lucros, inclusive para os funcionários de São Caetano, e que o debate sobre a redução da jornada será retomado em janeiro em São José dos Campos. Não informou a Folha, no entanto, sobre o abono de R$ 60. Scania No caso da Scania, nem sindicato, nem comissão de fábrica, nem empresa se dispuseram a informar o conteúdo da proposta final feita ontem, que será levada para assembléia a ser realizada hoje às 16h. A comissão de fábrica informou, no entanto, que haverá redução de jornada e flexibilização e que não está previsto aumento real de salário para os 3.000 funcionários da montadora. (Cristiane Perini Lucchesi e Arthur Pereira Filho) Texto Anterior: Sem acordo, metalúrgicos vão à greve Próximo Texto: Telefônicos decidem adiar greve Índice |
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