São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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Caso Sivam acirra disputa entre líderes governistas no Congresso LÚCIO VAZ RAQUEL ULHÔA LÚCIO VAZ; RAQUEL ULHÔA
Tanto a Câmara como o Senado fazem investigações paralelas. O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente da supercomissão do Senado que investiga o caso, disse ontem que "a Câmara está arrombando uma porta aberta", ou seja, "fazendo algo desnecessário", já que Sivam é assunto do Senado. ACM entrou em confronto com o líder do PMDB, Jáder Barbalho (PA), que defende a limitação dos poderes da supercomissão. Barbalho diz que só uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) poderia investigar o caso do "grampo instalado no telefone do embaixador Júlio César Gomes dos Santos. Para não perder a atenção dos refletores, o relator do projeto Sivam no Senado, Gilberto Miranda (PMDB-AM), cria fatos novos todo dia, garantindo espaço no noticiário, em meio às informações sobre as investigações da Polícia Federal, do Ministério da Aeronáutica, da Câmara e do Senado. Anteontem, Miranda enviou carta ao presidente Fernando Henrique Cardoso com denúncia sobre irregularidades na compra de radares do projeto. Ontem, anunciou que divulgaria a carta às 17h. ACM foi à tribuna do Senado às 16h e anunciou que já tinha recebido do presidente cópia da carta enviada por Miranda. "Vou divulgar a carta às 17h, na comissão", disse o pefelista. No momento em que iniciava a sessão na supercomissão com os depoimentos do embaixador Júlio Cesar e do empresário José Assumpção -representante da Raytheon no Brasil-, os líderes do PMDB na Câmara, Michel Temer (SP), e no Senado, Jáder Barbalho (PA), deram entrevista coletiva. Os peemedebistas anunciaram que haviam sugerido a FHC a revogação do decreto que dispensou a licitação do projeto Sivam. Texto Anterior: Júlio César depõe e acusa outro 'grampo' no Planalto Próximo Texto: FHC reconhece que houve mudança de equipamentos no projeto militar Índice |
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